terça-feira, 2 de junho de 2009

Mais transpiração que inspiração...


Cheguei agora do trabalho, um dia daqueles. Pra falar a verdade todos os dias estão sendo daqueles, acho que a vida deve ser assim, muita correria, será???. Hoje contei até dez (10),, assim umas 1000 vezes. No caminho de casa, várias coisas vieram a minha cabeça, a começar por uma viagem que venho sonhando há algunas anos e que não sei o porquê de não acontecer, ou até sei. Várias perguntas me deixaram na maior dúvida, e as idéias que vem e vão na mesma hora tornam-se cada vez mais constantes...
Hoje, vou postar algo 50 % de alguém que não conheço pessoalmente e os outros 50% fui eu, eu acho, algo diferente, nada tão sentimental...será o momento de mudar o estilo:
abre aspas

Eu sou lúcido na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieto na minha comodidade. Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais.

Choro com muita dificuldade lágrimas de rir e de emoção, e quando choro pra valer, tantas vezes, não derramo uma lágrima.

Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz.

Busco o constante prazer da música, e raramente a frustração das palavras.

Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais.

E quando volto, parte de mim não retorna comigo.

Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo.

Nem eu sou o que penso que eu sou.

Nem nós o que a gente pensa que tem.

Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho por tantas coisas sem salário e não entendo de economizar. Nem em coisas, nem em palavras, nem em minha energia.

Não acredito em duendes, bruxas ou fadas. Não acredito em feitiços. Nem faço simpatias. Mas, rezo para algum anjo de plantão e, muitas vezes, mascaro minha fé no deus do otimismo.

Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido.

Me encanto com versos do tipo: “A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego”, que dizem mais sobre o que sinto e vivo do que os próprios versos que escrevo.

Não bebo porque só me aceito sóbrio.

Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que as pessoas querem saber, eu sei.

Gosto de cara lavada – exceto por um traço preto no olhar – e pés descalços.

Nutro uma estranha paixão por roupas velhas e sinto falta de uma tatuagem no braço direito. Mas há um homem em algum lugar em mim que usa caros perfumes, roupas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em magia e sedução.

Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores. Mas, não raro, sofro de algum tipo de timidez.

E note bem: não sou agressivo, mas defensivo.
Impaciente onde você vê ousadia. Falta de coragem onde você pensa que é sensatez.
Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos.
E, ignorando todas as regras, todas as armadilhas dessa vida urbana, dessa violência cotidiana, se você me assalta, eu reajo.
fecha aspas


Outro dia lendo um blog muito bom, vi um teste que me chamou atenção. E a pergunta era: E se eu fosse um livro qual seria? Olha o resultado:
"Os donos do futuro", de Roberto Shinyashiki
Vencer: é isto que você quer da vida. Ganhar dinheiro suficiente para construir um bom patrimônio, formar uma família harmoniosa e feliz, criar filhos igualmente campeões. Alguém prático como você nem combinaria com um livro de ficção ou com as questões universais que podem ser levantadas pela boa literatura. Entusiasta de self-made people e admirador do estilo de vida norte-americano, você não tem medo de trabalho e procura traças metas para alcançar seus objetivos. Quando dá, procura ensinar outras pessoas a fazer o mesmo, como faz Shinyashiki nas nove lições de "Os donos do futuro" (2000) que aponta as principais características de líderes competentes.
BOAS SEMELHANÇAS....