quarta-feira, 26 de agosto de 2009

E foi lendo por aí....


Assim, o tema escolhido hoje nesse momento de puro ócio foi "afinidade". Nos últimos dias tenho pensado muito no que nos leva a ter maior afinidade com umas pessoas e o porquê de algumas outras apenas passarem por nossa vida. Daí vem várias perguntas, nas horas de muita reflexão.

O fato é que não se consegue encontrar outra explicação que não seja a de laços de outras vidas. A identificação imediata com uma pessoa que acabamos de conhecer, a sintonia que temos com alguns e a aversão instantânea com outros só pode ser explicada pela multiplicidade de nossa existência neste planeta. (eu num tenho muita aversão não)

Confesso que sou totalmente cético, quanto a questões espirituais porém, acredito que os nossos verdadeiros anjos - aqueles que podemos passar muito tempo sem ter contato, mas que mesmo assim contamos realmente - são "espíritos" que já convivemos em outras vidas e que nos são familiares. E sabendo que "nada acontece por acaso", fica fácil deduzir porque temos estas pessoas tão especiais que surgem como verdadeiros anjos e nos apoiam nos momentos em que precisamos...

O que se sabe é que afinidade...isso sim é pra sempre...é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois.
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos.
É o mais independente também.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação
(qualquer relação), o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.
Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.

É ficar conversando sem trocar palavras. é receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Não é sentir nem sentir contra...
Nem sentir para...
Nem sentir por....
Nem sentir pelo.
Afinidade é sentir com.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar, ou, quando falar, jamais explicar: apenas afirmar.

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.

É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades dadas
(tiradas) pela vida.

GOSTEI DISSO SABIA...
Fonte: Os blogs da vida.

3 comentários:

  1. Oii!
    Muito interessante o que escreve em seu blog...
    Os textos são ótimos, esse da afinidade então...ahh também gostei muito da sua música!

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